domingo, 6 de junho de 2010

Corinthians se mantém líder aos 47 do segundo tempo. Brasileirão agora, só depois da Copa

Eu só vi os três minutos finais do duelo entre Botafogo e Corinthians, disputado hoje à tarde, no Engenhão. Mas valeu mais que muitos jogos ruins que vi inteiros no Paulistão: perdendo por 2x1 até os 47 do segundo tempo, o Timão conseguiu um gol que garantiu a liderança do Brasileirão até, pelo menos, o dia 14 de julho.



A derrota, de virada, para o Botafogo, significava passar a liderança para a grande surpresa do campeonato, o Ceará, que venceu o Atlético-MG em pleno Mineirão (1x0 para os cearenses). E eu acompanhando tudo isso meio por alto, naquela agonia de torcedor que não está vendo a partida, já que a tv mostrava outro jogo - no caso, os 4x0 que o Santos aplicou no Vasco. Somente quando acabou o jogo da Vila Belmiro eu pude sofrer com meu Coringão, que pressionava. Aos 47 minutos, eis que surge um escanteio para o Timão. Eis que surge o Paulo André cabeceando a bola para um gol escancarado à sua frente. Eis que surge o empate. Eis que surge o Corinthians, com o sofrimento peculiar do time centenário. Festa na favela, alegria dos maloqueiros.



Corinthians e Ceará estão com os mesmos 17 pontos, dividindo a liderança. Mas a vantagem é paulista, que marcou mais gols (15 contra 7) e tem mais saldo (7 contra 6). O tira-teima entre os alvinegros será logo após a Copa do Mundo: os dois times se enfrentam pela liderança, no dia 14 de julho, em Fortaleza. Até lá, Vasco e Galo, que perderam hoje, seguem na zona do rebaixamento - para eles, melhor pensar no Mundial e torcer pela Seleção. Falando nisso, faltam apenas 5 dias para a Copa do Mundo.

Crédito da foto: Marcos de Paula/AE

Paulo André marca nos acréscimos. Esse negócio de "corintiano, maloqueiro e sofredor" é coisa séria mesmo.

2 comentários:

  1. Deus salve a parada para a Copa do Mundo!

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  2. Sorte sua que só viu os últimos minutos. O jogo foi horrível, fraco, sem emoção.

    Não foi um jogo que merecer quatro gols.

    Palavra de quem estava no Engenhão.

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