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Mais gente brilhou neste inverno sul-africano, como o atacante uruguaio Luiz Suárez e o goleiro hondurenho Noel Valladares (autores das melhores defesas desta Copa. Acho que vou colocar uma terceira nesta lista: o Casillas tirando, com a ponta do pé, o chute de Robben que poderia ter dado o título inédito para a Holanda. Robben terá pesadelos com este lance para o resto da vida!). O eslovaco Vittek fez dois gols na Itália, 4 em toda a Copa, e eu sou a favor de que ele ganhe uma estátua em tamanho real em alguma praça de Bratislava. Forlán fez uns três golaços, chutando de longe e até de voleio, na disputa de terceiro lugar. O holandês Von Bronckhorst também fez um belo gol na semifinal, Lampard fez um nas oitavas-de-final (pena que o juizão não validou!), Carlitos Tevez fez dois contra o México (um em impedimento, mas ou outro foi um golaço). Agora, na minha opinião, o gol mais bonito da Copa foi o do Luis Fabiano contra a Costa do Marfim: ele até pode ter usado o braço (duas vezes!), mas também chapelou dois antes de mandar para o fundo das redes. O Fabuloso ainda fez outro golaço, driblando o goleiro do Chile. Os técnicos Dunga (Brasil) e Maradona (Argentina), com suas caras, bocas e polêmicas, também foram personagens marcantes.
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Minha seleção da Copa: Casillas (Espanha); Lahm (Alemanha), Lúcio (Brasil, dando uma patriotada), Puyol (Espanha) e Sergio Ramos (Espanha); Iniesta (Espanha), Müller (Alemanha), Sneijder (Holanda) e Özil (Alemanha); Forlán (Uruguai) e David Villa (Espanha). O técnico seria o alemão Joachim Löw (aquele mesmo que foi flagrado por câmeras comendo meleca do nariz. Por duas vezes!). No meu banco de reservas poderiam estar o goleiro brasileiro Julio Cesar, o holandês Robben, sei lá. Mas o grande nome da Copa foi o do alemão Schweinsteiger: 14 letras! (Vá lá, a piada foi infame. Pior ainda fez o Galvão Bueno, que o chamou de Schwarzenegger em uma ocasião, durante a transmissão da semifinal contra a Espanha!).
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E AS FIGURAÇAS?
Como eu disse, essa foi a Copa mais folclórica de todas. Personagens ficaram famosos na África do Sul sem pisar em um gramado. A barulhenta vuvuzela, a polêmica bola Jabulani, o pé-frio do Rolling Stone Mick Jagger e a bela modelo paraguaia Larissa Riquelme são apenas alguns exemplos. Mas o campeão mesmo foi o polvo alemão, Paul, que acertou todos os palpites que fez nesta Copa. Esse Mundial vai deixar saudades. Sem problemas, daqui a quatro anos tem mais. Afinal, como diria o Vanucci, "o Brasil é logo ali" (E alguém na versão em português no site da Fifa tem o mesmo humor infame que eu: já vi essa chamada como título de matéria)! E viva Casillas, David Villa, Sergio Ramos, Iniesta...
EM TEMPO
Outra Copa do Mundo começou hoje: é o feminino sub-20, disputado na Alemanha. Novamente o Brasil estreou contra a Coreia do Norte, e, desta vez, com derrota: 1x0. É a vingança de Kim Jong-Il. E amanhã o Brasileirão volta de suas férias. Assim como uma tv comprada em 2006, a liderança do Corinthians tinha garantia até o final da Copa de 2010. Vamos ver se dura mais um pouco (a minha torcida é que dure, pelo menos, até a última rodada).
Eu, como todo bom Flamenguista, estou aqui esperando o campeonato acabar logo, o contrato do Correia acabar logo, se possível o ano acabar logo.
ResponderExcluirConcordo em quase tudo com sua seleção.
ResponderExcluirMelhor da copa: Schweinsteiger seguido de muito perto pelo Lúcio.
Confesso nao ter acompanhado tanto quanto queria, mas, na media do que vi, acho que o Tévez, ISOLADAMENTE, fez mais queo Forlán.
Méritos ao Özil, Iniesta, Villa e Sneijder.
Agora é Brasileirão 2010.
Ah Ulisses, sei lá: o Tevez não tinha que carregar o time nas costas (na Argentina, isso era trabalho pro Messi. E ele até que se esforçou bastante, mais que o Kaká, no Brasil). O Forlán tinha, e fez com o que o Uruguai fosse muito além do que se esperava. De quebra, o 10 da Celeste ainda fez uns golaços e figurou entre os artilheiros da Copa.
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