O futebol é emocionante (os esportes são, de uma forma geral), e não somente durante a Copa, porque mexe com a paixão das pessoas. A gente vibra, torce, comemora e se decepciona, muitas vezes com uma intensidade furiosa, como se nossas vidas dependessem disso. Em tempos de Mundial, isso fica mais evidente quando as pessoas se agrupam para torcer pela Seleção.
A música-tema da Copa, Waving flag, foi muito feliz ao traduzir esse sentimento de paixão e de orgulho. Eu gosto da imagem passada em um trecho da música, de um garoto que, quando crescer, ficará mais forte e será livre, como uma bandeira sendo agitada. Acho que nada ilustra melhor o lado sentimental do futebol que a figura de uma criança apaixonada pelo esporte. Porque, para essa criança, nada é mais importante que seu time. É o principal motivo para sorrir ou chorar. E, perdendo ou ganhando, sua bandeira continuará hasteada, e tremulando orgulhosamente.
Em época de Copa do Mundo, uma coisa que eu gosto mais que os próprios jogos é o chamado "clima de Copa". Em tempos assim, até quem não tem interesse em futebol quer assistir aos jogos da Seleção. Quem já é fã do esporte não se contenta apenas com as partidas do Brasil: quer ver todos os confrontos, saber quem são os craques dos outros times, acompanhar todos os noticiários esportivos, ver a festa nas ruas, acordar e dormir pensando na Copa.
Isso ajuda o país a se mobilizar para o Mundial, a torcer, sofrer e sonhar com a taça. É assim no Brasil, e imagino que deve ser assim também na maioria dos 32 países participantes. Há quem critique o patriotismo de ocasião, essa doença com sintomas que se manifestam a cada quatro anos. Eu, que me considero nacionalista o ano inteiro, não vejo problema em ter orgulho de ser brasileiro apenas em época de Copa - o problema está em não ter o sentimento de nação no restante do tempo.
Isso ajuda o país a se mobilizar para o Mundial, a torcer, sofrer e sonhar com a taça. É assim no Brasil, e imagino que deve ser assim também na maioria dos 32 países participantes. Há quem critique o patriotismo de ocasião, essa doença com sintomas que se manifestam a cada quatro anos. Eu, que me considero nacionalista o ano inteiro, não vejo problema em ter orgulho de ser brasileiro apenas em época de Copa - o problema está em não ter o sentimento de nação no restante do tempo.
Faltam 6 dias para a Copa do Mundo.
Pra frente, Brasil! Ninguém segura a juventude deste país! Pinte sua rua de verde e amarelo! E dá-lhe ufanismo!
Acho que tudo é questão de bom senso.
ResponderExcluirNão é porque sou brasileiro que vou sair por aí falando que o Robinho é melhor que o Messi.
Brasil sim. E pra mim talvez o clima de Copa seja tão bom ou melhor que... a Copa.
Gostei do texto! Meus parabéns amigo!
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